Thursday, September 28, 2006


O ser humano busca respostas para as questões existenciais desde muito tempo: destino existe? Quem sou? Para onde vou? E esquecesse de perguntar: Se destino exite devo desistir de lutar? Se eu não sei quem sou devo questionar a identidade do outro? Não sei para onde vou, mas o que faço até chegar lá importa?
Ou seja alguns preocupam-se em responder questões, buscam respostas imediatas para perguntas que, como dizia Clarice Lispector, "a resposta soa tão misteriosa quanto a pergunta". Não importa,pois antes de nós nem ao menos imaginarmos pertencer a este mundo, a ciclo de amigos que conhecemos e culvamos, aos nossos genitores (tão imperfeitos quanto nós), a aquele alguém que te deixa nervosa, antes de qualquer embrião de pensamento existiam povos com culturas, artes e pensamentos...
A presunção nos domina e nos faz crer que somos o primeiro em tudo, mas não. Até mesmo fragmentos do que escrevo agora inconsciênte ou consciênte retiro de leituras anteriores, de conhecimentos gerais e acadêmicos. Sou uma atriz das letras: procuro empregar minha marca, meu brasão ao que li através de minhas humildes conclusões.
Como mulher não sou feminista, não acho que possamos viver só...De tez delicada e alma frágil até uma guerreira celta da Velha Religião, precisamos dividir, compartilhar...Precisamos do, costumeiro e inconsciênte(?), lado agressivo masculino para percebermos que há dor, há força, há momentos em que por mais inteligentes que formos não conseguiremos afetuar alguma ação....Algumas se revoltam: "mas como? Nós também podemos? E ratifico tal afirmação quando , voltando ao passado, busco nas tribos matriarcais que deixaram seu legado,oral, escrito e através de restos examinados por paleantropologistas que descobriram ossos de mulheres que mediam dois metros de altura, mortas em batalha. Daí podemos extrair o que pretendo compartilhar com vocês meus amigos, a minha opinião: Se no passado lutávamos lado a lado, homens e mulheres lutavam para proteger seu legado, suas casas e filhos dos invasores, por que atualmente estamos tão distantes?
Percebo o abismo que separa os machos das fêmeas, o homem da mulher, todos buscam suprir suas necessidades básicas, mas não compartilham nada. Dispo-me de meus instintos românticos, de minha falta de experiência, para objetivamente dizer que não falo de amor(no sentido de paixões), utopia, príncipe encantado, cara metade...Falo de companherismo....Sinceridade, franqueza...Olhar para alguém e dizer: você não me faz bem, você suga minhas energias...Ou eu preciso de ti, não porque sem ti não saberia viver, porque sei e o fiz até o momentoem que o conheci, não porque tu me completas, posto que se não nos bastarmos nada mais bastará, mas porque tua presença me é agradável....Somos egoístas e isto é inato. ,
Penso que fugi da rota de meus pensamentos iniciais, divagando....Mas assim, a situação acima, o é também com amigos.....
Devemos buscar ser constantes e sempre ajudar e pedir ajuda...Não há vergonha.
.........
Não sei o que me levou a isto....Perdoem os erros e o tédio que minha escrita possa causar...
Ou não, pois você, leitor, ainda não preciso de ti.

No comments: